domingo, 20 de maio de 2012

Para 11.05.12
MPEC Unifei 1/2012
Disciplina Tendências contemporâneas de currículo
Profa. Dra. Rita Stano

Minha compreensão da aula de hoje
A partir da análise da inserção dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) no currículo das escolas brasileiras, discutiu-se a questão da universalidade X a singularidade cultural.
Esta questão permeia, na verdade, a maioria das reflexões sobre transmissão de valores:
*      deve existir algo como uma hierarquia de valores entre o universal e o particular?
*      aliás, o “universal” realmente existe? Ou ele é constituído pela soma das particularidades e, deste modo, não pode ser universal?
*      ao se privilegiar os valores gerais abafa-se o que possa existir de particular e único?
*      como o particular se insere no geral sem lhes mudar o caráter?
*      o quanto esta reflexão tem que considerar o tempo e o espaço em que ocorre?
*      o particular é realmente único, e o universal é apenas genérico?
*      ...
É tipicamente ocidental, esta forma de ver e refletir sobre a realidade: pensa-se na relação entre dois eventos como se ocorresse ORA um ORA outro, OU um OU outro...
A ideia de que um E outro fato são intimamente ligados e que em determinados momentos ou circunstâncias a nossa visão percebe melhor o aspecto geral, em outras o aspecto particular do fato em questão é estranho ao Ocidente mas tão palatável ao Oriente...
Ou à Espiritualidade...
Na verdade, somos seres isolados e gregários, amorosos e raivosos, bons e maus, generosos e mesquinhos, particulares e globais, individuais e universais, simples e complexos, e este é o Mistério e o Milagre que cercam a Vida...
Na educação e no currículo, como viver esta constatação?
Menos difícil do que parece: a ética, a linguagem, o respeito pelos valores humanos, a educação social, só para citar alguns, são valores universais e eternos e como tal devem ser vistos e reforçados nas escolas. A estes valores se somam e mesclam, com o respeito que se deve ter pela diferença, aquilo que é próprio para uns apenas e não para outros.
Mas, atenção: que o diferente não seja objeto de discriminação, agora por ser visto como melhor...

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